segunda-feira, 18 de junho de 2012

Tira-me do palco, estou em teu altar!

Às vezes me perguntam o que penso sobre a arte e a adoração. Para mim, não há diferença entre as duas e ao mesmo tempo, há um abismo entre elas. 
Nem toda adoração precisa ser manifesta pela arte, bem como nem toda arte é adoração de verdade. O cerne da questão não é "O QUE É ISSO", mas "QUEM FAZ ISSO E PARA QUÊ".
Artistas vão para o palco, adoradores vão para o altar.
No palco, o artista recebe aplausos, elogios, atenção, estima e importância. Nele, o artista foca-se em suas realizações e performances, sabendo que será recompensado e aplaudido de pé, caso tenha êxito. No altar, não há espaço para performances. Ali o adorador não espera receber reconhecimento ou recompensas, pois sabe que está no altar, e o altar é lugar de morte, de entrega, de sacrifício e renúncia.
Apesar disso, o adorador não se contenta em oferecer algo desprovido de beleza, técnica e excelência. Sim, ele se espreme, se contorce, até desaparece, tudo para que aquilo que ele pôs sobre o altar seja sequer um pouco agradável e belo a Deus. Sim, ele se esmera muito, pois sabe que os padrões estéticos "do Adorado" são elevadíssimos... cantores, músicos, dançarinos e artistas plásticos perfeitos, sem mancha e pecado... a estética do céu é demasiado elevada para ser alcançada pelas técnicas do artista terreno, e é nesta hora que acontece o renascimento: nasce o artista/adorador.
No altar, o adorador nada pode. Ele não tem valor em si mesmo, salvo o valor que Cristo lhe deu na cruz. Desprovido de capacidade de chamar a atenção do Adorado apenas por sua arte, o artista/adorador enche-se de coragem e adentra ao Santo dos Santos através do novo e vivo caminho, através do filho que o capacitou, justificou por meio de quem o artista/adorador agora não é mais apenas um promotor de entretenimento, mas agora ele é um filho, que oferece ao Pai o seu melhor, o seu tudo, a sua vida no altar.

Jesus, tira-me dos palco... que minha vida seja uma eterna entrega sem expectativas de retornos humanos, pois quando entregaste tua vida por mim, amaste-me ainda que eu nem te conhecesse. Quero te amar assim, Jesus! Sem expectativas por deferências humanas. Tira-me do palco, Cristo... eis meu ser deitado, entregue como sacrifício vivo e agradável. Este sim é o meu culto, a minha adoração! Tira-me do palco... estou em teu altar!  

Por Tallita Barros

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Frio chegando, que tal aquecer uma vida?


Que delícia o friozinho chegando, coisa boa ficar deitada embaixo das cobertas bem aquecido (a), né não?
Mas você já parou pra pensar que enquanto você tem uma cama quentinha e confortável inúmeras pessoas não tem esse mesmo  privilégio que você? Pois é querido (a) inverno a estação mais fria do ano, muitas pessoas morrem de hipotermia, mas podemos mudar a vida de muitas e levar amor e calor ao coração delas.
Que tal doar aquele casaco que está guardado lá no fundo do seu guarda-roupa há decadas ou  aquela coberta que está jogada no fundo de um ármario?! Queridos não podemos nos fingir de cegos muito menos tapar nossos ouvidos ao clamor dos necesstiados!
. Quem dá ao pobre empresta a Deus (Pv 19.17). Qualquer omissão diante desta responsabilidade espiritual, pesa sobre a Igreja, pode resultar em graves conseqüências. Se os que não têm esperança estão sempre dispostos a ajudar a seu próximo, por que não nós?! Amados vamos exercitar o AMOR ao próximo pois a Bíblia diz que fé sem obras é morta, é hora de acordar igreja! Aqui em baixo segue um link de campanha do agasalho em Curitiba, tentei procurar em outras regiões , mas não consegui, mas queridos procurem se informar em sua cidade, na sua igreja, na prefeitura; ajude a aquecer uma vida! 


Curitiba:  Doe calor 2012


"De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo?
Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia
e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso?
Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.
Mas alguém dirá: "Você tem fé; eu tenho obras". Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras.
Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios crêem — e tremem!
Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil?
Não foi Abraão, nosso antepassado, justificado por obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar?
Você pode ver que tanto a fé como as suas obras estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras.
Cumpriu-se assim a Escritura que diz: "Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça", e ele foi chamado amigo de Deus.
Vejam que uma pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé.
Caso semelhante é o de Raabe, a prostituta: não foi ela justificada pelas obras, quando acolheu os espias e os fez sair por outro caminho?
Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está morta."
Tiago 2:14-26