Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua presença? (Sl 139:7)
Certos momentos e
m nossa vida, talvez tentamos colocar a prova o infinito alcance dos braços misericordiosos do nosso Pai. Assim, dando evasão ao sentimento de suficiência e pseudo-liberdade, bailamos com o vento, como se correndo atrás dele sem rumo, paradeiro ou ponto de chegada. Longe, longe, longe até mesmo dos nossos sentimentos e pessoas que, outrora, podiam ser referências de porto-seguro e nos dar segurança. E, agora a beira do precipício, quem há de se preocupar com esse desvairado bailar? Ainda mais se esse alguém não tem ouvidos para ouví-Lo chamar? Acho perfeita a ilustração que Mateus traz no seu evangelho, no capítulo 9, verso 36, sobre o sentimento de Jesus: Vendo as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam atribuladas e abatidas, como ovelhas que não tem pastor. Tão triste quanto alguém bailando atrás do vento a beira do precipício e sem noção do perigo que corre, assim é uma ovelha que não tem pastor. Haja vista que aquela é um animal totalmente dependente deste e sem a presença e cuidado do seu protetor ela está totalmente vulnerável. Poucos animais são tão indefesos como as ovelhas. Sem defesa contra inimigos naturais, pouco senso de direção e nenhuma capacidade para encontrar seu próprio alimento, elas são muito dependentes do homem para prover suas necessidades. Isso se parece com você em alguma época da sua vida? Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho (Is 53:6). Mesmo sem saber para onde eu estava indo, um dia decedi me desviar, me desviar e continuar me desviando... Estava provando se o alcance do amor de Deus era mesmo infinito queria ver se Ele poderia me alcançar tão longe quanto meus pés frágeis e cansados pudessem andar. Tão longe eu fui... não precisava tanto, mas mesmo assim eu fui. Tremendo de medo pois não havia mais a presença protetora daquele quem eu podia confiar, na escuridão das trevas e a mercê dosataques inimigos. Me encontrava sem saber a direção do caminho de volta a Deus, o qual outrora desprezei para provar dos prazeres amargos da independência.
Ali percebi quem Ele era, ou melhor, quem Ele é: O meu bom pastor, estava ali em meio a escuridão, hoje choro só de lembrar sua terna voz me chamando pelo nome e vindo me buscar, Aleluia! Seus braços de amor e infinita misericórdia me cercaram num lugar que jamais sonhei que Ele poderia estar. Achei que merecia ainda, devido a toda minha rebeldia um lugar no qual ficaria de castigo para aprender a lição. Contudo, Ele me surpreende me levando aos pastos mais verdejantes que já vi, guiou-me pelas correntes de águas tranquilas, renovou as minhas forças, trouxe-me a salvo pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Quando eu estava a salvo e já conquistado por tanto amor, afeto, carinho, perdão e misericórdia, veio a notícia que até hoje constrange meu coração a amá-lo mais e mais: Jesus é o bom pastor, o bom pastor que dá a vida pelas ovelhas. Ele deu a sua vida para salvar a mim, Ele deu a sua própria vida para salvar a ti e o que faremos desta notícia? Guardá-la-emos para si?
Jo 10:9 Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo. Entrará e sairá, e achará pastagem. Texto extraído do blog de um querido amigo/irmao Eliel Thiago Blog do Messias
Jo 10:9 Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo. Entrará e sairá, e achará pastagem. Texto extraído do blog de um querido amigo/irmao Eliel Thiago Blog do Messias
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